Ela era um dos seis integrantes de uma das bandas mais populares desta geração, a RBD. Mas hoje, com sua carreira solo, Dulce María continua colhendo sucesso. Em entrevista exclusiva para a revista venezuelana Ronda, a mexicana abriu seu coração para falar de seu passado, presente e futuro.
Como esquecer aquela ruiva que integrava o sexteto mexicano RBD, com um tom de voz bastante particular e um visual forte, atrevido e único. Hoje, depois de vários anos naquele grupo, Dulce María está trilhando seu próprio caminho como solista e, até agora, as cartas estão ao seu favor. Seu nome honra sua personalidade e a maneira como trata as pessoas, é de baixa estatura, com cabelos castanhos longos, muito diferente do avermelhado que possuía antes. A primeira vista parece tímida, mas dá uma voltinha na hora de posar para as fotos. Dulce María Espinoza Saviñón nasceu em 06 de Dezembro de 1985. É, para surpresa de muitos, sobrinha-neta da artista plástica Frida Kahlo. O sangue artístico sempre fez parte dela. Apesar de estar no mundo do entretenimento desde que tinha 5 anos, ganhou mais popularidade no ano de 2000 ao fazer parte do grupo “Jeans”. Sua estadia no grupo durou um ano e meio, pois em meados de 2002 começou a gravar as cenas da série juvenil “Clase 406”. No fim das gravações (2004) ela se integrou ao elenco de “Rebelde” e o resto é história.
Você já está há muitos anos no ramo do entretenimento, mas foi em 2004 que se transformou no ídolo de muitos fanáticos ao redor do mundo graças ao RBD. Que significado tem para vocês ter sido parte desse grupo?
Foi uma honra e a prova de que às vezes a realidade é melhor que nossos sonhos.
O que agradece e que não agradece ao RBD?
No meu caso, profissionalmente, foi algo muito grande. E emocionalmente, abriu portas para mim em muitos corações, que é o que mais agradeço. O amor e a oportunidade de que escutem minha voz e meu sentir.
Se tivesse a oportunidade de viver novamente a experiência do RBD, o que repetiria e o que não?
Repetiria os shows, o amor das pessoas. O que não repetiria seria o cansaço e estar longe de minha família e amigos.
Depois de muitos anos no RBD, você e seus companheiros tomaram rumos diferentes, alguns optaram pela atuação e outros pela música. Foi difícil tomar essa decisão?
A decisão de que terminaria foi um acordo entre todos, então tivemos que escolher um caminho para seguir, mas é claro que foi difícil.
Que história você lembra de algum show, turnê ou apresentação do RBD que te marcou e você pode nos contar?
O show em Bogotá, Colômbia. Foi um dos primeiros e cantamos debaixo da chuva.
Haverá um reencontro do RBD?
Ainda não sei.
Você gostaria de um reencontro?
Talvez algum dia.
Você mantém amizade com seus ex-companheiros do RBD?
Sim, adoro todos muitíssimo!
A “Extranjera” em carreira solo
Já está disponível no mercado sua primeira produção como solista: “Extranjera”. Conte-nos sobre ela.
Saiu faz dois anos e foi uma das melhores experiências da minha vida. É o que eu gosto. Possuem letras minhas e parte da minha essência.
Como foi o processo da escolha das canções?
Eu escolhi algumas. A gravadora e meus produtores propuseram outras. A partir daí, selecionamos juntos.
Por que se chama “Extranjera”?
Neste momento sentia que meu coração não tinha um lugar ao qual pertencia, por isso me sentia estrangeira emocionalmente.
Quais eram suas expectativas com este nome, sabendo que era seu primeiro disco como solista?
A única coisa que queria era chegar ao coração das pessoas com minhas letras e me expressar através da música, não importa se são 100 ou milhões de pessoas. Acredito em ir crescendo e chegando até mais pessoas pouco a pouco.
Sabemos que seus segundo material discográfico será lançado este ano. O que pode adiantar a respeito?
Já tenho praticamente todas as canções. Estou muito contente e sei que as músicas vaso surpreender a todos. São letras originais, intensas e o som será mais pop rock. Árias composições são minhas.
O que seus fãs irão encontrar nesse CD?
Composições minhas, mais ardentes, mais força, mais sentimentos de humor, amor, paixão e um pouquinho de nostalgia.
Você também gravou “Es Um Drama”, música tema da série da MTV latino-americana “Último Año”. Como se sente com isso, pois não são todos os artistas que conseguem ter essa oportunidade.
Estou super agradecida a MTV por haver confiado em mim. Eles gostaram muito do tema e as pessoas também, por ser diferente, assim como o vídeo. É uma honra cantar o tema principal.
Acredita que ter um tema em uma série ajudou no sucesso de sua carreira?
Claro que é dar um passo adiante, o que quer dizer que acreditam em mim e gostam do que faço. Acredito que tudo isso contribui.
Como sente que evoluiu sua música desde o RBD até a atualidade?
Bom, acredito que o diferente é que agora eu escrevo canções e digo o que eu quero, o que gostaria de cantar e como quero que soe. Agora está em minhas mãos. É o maior desafio.
Sei que você gosta de se envolver em tudo: Escolher seus músicos, sua equipe de trabalho, seu visual... Não é exaustivo?
É parte da minha paixão e nada que valha a pena é fácil nem se consegue sem esforço, é realmente exaustivo, mas eu tento aproveitar.
Em 2011 participou do filme “¿Alguién Há Visto A Lupita?”. Como foi a experiência de trabalhar no cinema?
Muito boa! Foi um prazer trabalhar com Gonzalo Justiniano, que confiou em mim para um personagem tão bonito e tão complexo.
O que te levou a aceitar essa proposta?
O roteiro. Ele me fez rir e chorar. Fiquei comovida com a história de Lupita.
Você já trabalhou com televisão, cinema e música. Qual deles você prefere?
São muito diferentes. Todos tem sua magia, mas neste momento o que prefiro é cantar e fazer com que as pessoas se identifiquem com minhas letras e minha música.
Você criou a fundação “Dulce Amanecer”, encarregada da proteção de mulheres indígenas, seus filhos e o meio ambiente. O que te levou a se envolver nesta causa?
Realmente com o pouquinho ou o muito que juntamos ajudamos várias causas, me importo em ser recíproca com a vida, que me deu muitas bênçãos e se da minha posição posso ajudar e convidar a pessoas para ajudar, melhor.
O que te levou a seguir a carreira musical sabendo que possui mais experiência na televisão?
Para mim a música é como um motor e é uma linguagem universal. É o que me move e apaixona.
No pessoal
Você é uma figura pública, mas apesar disso, nunca se envolveu em escândalos. A que se deve isso?
Completei 22 anos de carreira e cada conquista eu valorizo muitíssimo porque trabalhei muito para alcançar. Por outro lado, acredito que minha família, amigos e meus fãs sempre me lembram de onde venho e que sou a mesma. Suponho que seja por isso.
Como se vê daqui 10 anos?
Talvez casada, com uma filha e na música.
Como é o homem ideal para Dulce María?
Fiel, carinhoso, autêntico, com personalidade e que me ame muito.
Como é um dia na vida de Dulce María fora dos bastidores?
Vou ao cinema ou ao café com minhas amigas, algum bar, ou estou com minha família e as pessoas que gosto.
Você completou 27 anos no dia 06 de Dezembro. Como comemorou?
Com muito trabalho no Brasil, fazendo shows. E um pouquinho antes também estive na Venezuela.
Qual foi o presente ou a felicitação mais peculiar que você recebeu?
Meus fãs me deram muitos.
A última vez que observei você tinha 3.877.029 seguidores no Twitter. Pensa que é uma grande responsabilidade ser o exemplo de tantas pessoas?
Eu acho que sou um espelho, não um exemplo. E sim, claro que é uma responsabilidade e ao mesmo tempo, um grande elogio.
Que conselhos pode dar a todas essas pessoas que tem vem como um ídolo?
Paciência, perseverança, força e fé. É o mais importante para conseguir tudo que queira na vida.
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.:Créditos: AngelsDeDM.com (tradução e adaptação)
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