A seguir está a tradução de uma coluna escrita por Alfonso Herrera para o site fut24siete.com. See:
Como muitos sabem, outros desconhecem e provavelmente alguns chegarão à conclusão, eu gosto de futebol. É um esporte que pratico desde quando tinha quatro anos, e com o passar do tempo pude presenciar a metamorfose dos campos de jogo onde me transformo em jogador de futebol. Desde traves que consistiam em duas paredes de tijolos na colônia da minha casa, um campo na Av. Tepeyac no munícipio de Zapopan Jal, uma partida de domingo no Ajusco, até uma partida de futebol contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, onde a partida ocorreu a favor dos mexicanos numa tarde de verão em 2007.
Em pouca palavras, me sinto parte da maioria das pessoas que reconhecem este esporte como um dos mais importantes do nosso país. Reconheço minha paixão e a luminosidade que há neste belo jogo.
Assim como existem coisas muito iluminadas no futebol, podemos encontrar outras não muito agradáveis em questões de “jogo limpo” dentro e fora do campo.
Para entender melhor o que quero dizer, os convido para que venham um pouco ao passado. Quem se recorda daquele mega golpe entre os jogadores da seleção da Jamaica e a equipe de Toros Neza, onde o “Pony” Ruíz levou a pior parte; ou aquele amistoso prévio ao Mundial dos Estados Unidos em 94 entre a Seleção Mexicana e o Atlético de Madrid, onde nos demos conta que Jorge Campos não sabe somente defender, mas também dar uns bons socos; ou por quê não recordar as incontáveis brigas entre os clubes América e Pumas?
Estou seguro que mais de uma pessoa que ler este artigo vai recordar; por uma simples e única razão: não nos agrada ver como este esporte tão belo é interrompido pelo ego de algumas pessoas. Por ele repetirei um mantra que tem tudo a ver com isso:
Reconhecemos e recordamos o que não gostamos, reconhecemos e recordamos o que não nos agrada, reconhecemos e recordamos o que queremos evitar.
Isso é apenas futebol… mas o que aconteceria se complicássemos a equação, se fizermos um comparativo entre o futebol e as partidas que jogamos em canchas muito mais alternativas, como nosso trabalho, nossa casa, ou um tráfego no periférico de Cidade do México às 07:00 da manhã?
O que aconteceria é muito simples, encontraríamos muitas similaridades e descobriríamos que qualquer lugar onde nos encontremos, é um campo de futebol.
Agora, levando em conta tudo isso e compreendendo a equação (futebol é igual a vida), é importante reconhecer que sempre em qualquer circunstância, situação ou lugar no mundo onde nos encontramos situados, é muito provável que nos encontremos com um rival ou com muitos, ao qual ou aos quais teremos que reconhecer, respeitar e honrar com nosso maior esforço, já que uma vitória minha poderia gerar uma transformação nele para ser melhor, e uma vitória do rival significará um compromisso comigo mesmo para melhorar, crescer e, no dia de amanhã, ganhar de maneira limpa e pacífica.
.:Créditos: Fut24Siete.com (Coluna de Alfonso Herrera) / RBDForever.com (tradução e adaptação)
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