sábado, 8 de fevereiro de 2014

Confira a entrevista concedida por Dulce María à Revista Estilo DF

Na arte da música, Dulce María encontrou sua própria personalidade, sua motivação, e se deu conta que não há fronteiras na vida. Embora sua oportunidade dentro da indústria começou desde que era pequena, quando fez parte do grupo infantil Kaleidoscopio Interactivo De Sueños (K.I.D.S), e no grupo Jeans em sua adolescência, é agora que declara que pode ser ela mesma quando canta em um palco.

Para começar com o pé direito 2014, a também atriz se encontra na promoção de seu segundo álbum como solista, Sin Fronteras, o qual sairá em Abril deste ano e marca uma etapa mais madura e reflexiva como cantora.

Seu segundo single, “Antes Que Ver el Sol”, foi apresentado em espanhol e português, pois pretende-se que também toque no Brasil.

Sem desejos de voltar para as novelas, a intérprete de “Extranjera” revela em entrevista com EstiloDF que se encontra mais satisfeita e contente ao poder dar uma mensagem através de suas canções, e que fazer sua própria música tornou-se o seu dia a dia.

Já escutamos um adianto do que será seu novo álbum Sin Fronteras. O que representa este novo disco em sua carreira?
É um álbum que fala da diversidade que você pode encontrar na vida, e que na música não existem fronteiras para fazer o que você quer. Esta semana estarei estreando o vídeo do segundo single “Antes Que Ver el Sol”, o qual gravei na fronteira, na Laguna Salada e Calexico, em Mexicali, e tem obtido uma excelente resposta; espero que vocês gostem muito, o disco sairá 8 de abril.

Temos te visto pouco na atuação, voltarás este ano?
Gosto de fazer pequenas colaborações, como a que tive em Mentir Para Vivir, porque não são mais de dois ou três meses para estar no fórum. E por outro lado amo a música, e neste momento da minha vida, me expressar com minhas letras me encanta. Minha prioridade é continuar fazendo música, porque se eu fizer uma novela teria que estar oito ou nove meses no fórum e seria muito complicado seguir com meu disco.

A indústria musical mudou a sua vida?
Estou em promoção do meu segundo disco, estive bastante tempo planejando, compondo e escolhendo as músicas; eu peco por ser muito sonhadora e idealista, às vezes é bom e outras muito ruim, mas fico muito satisfeita quando se cumpre algo que havia desejado. Este disco reflete essa experiência que tive: de ser mais realista, pé no chão, objetiva e de rir um pouco mais das coisas que acontecem. É intenso porque eu sou assim; conto as coisas em um ponto mais pé no chão, maduro, latino, tudo o que queria dizer ao mundo.

Sente falta da atuação?
A música e atuação tem os seus lados: na música posso ser eu, ou ao menos acredito que sou mais eu; estando em um palco em contato com as pessoas me deixa muito satisfeita, diferente de estar na televisão interpretando um personagem.

Seu primeiro single foi “Lágrimas”, em dueto com Julión Álvarez, como foi misturar o pop, que você está acostumada, com o grupero?
Na realidade nasceu porque queria levar a outros países minhas raízes mexicanas com a minha música, e ao falar com a gravadora saiu o nome de Julión e mandamos um convite; é um homem super carismático, simpático, e as pessoas o adoram; a verdade é que houve uma equipe muito boa. Foi diferente, mas o que quero transmitir com meu disco é que não há fronteiras na música, e protestar por esse negócio de que as pessoas sempre dividem tudo, então queria misturar nossos gêneros e fazer algo interessante. Também fiz diferentes colaborações com outros artistas; há vários países envolvidos, e com isso me refiro que todos somos iguais, todos somos um, e tratar de não discriminar e nem julgar.

Qual foi o desafio de se aventurar em outros gêneros?
É sair da minha zona de conforto. De repente você não sabe se vai gostar, se vai funcionar, mas é se atrevendo e propor; também tenho muitas músicas que são pop tradicional, mas o ponto era fazer algo diferente.

Falando de não ter fronteiras, com quem você gostaria de fazer um dueto?
Não sei, há muitos artistas que me inspiram e eu gostaria. Agora sou muito admiradora de grupos como Imagine Dragons, Regina Spektor e Taylor Swift… Mas um dos meus sonhos é gravar com a cantora espanhola Bebe, ou ao menos gravar uma canção dela; há pouco tempo estive a ponto de fazer isso, mas não teria como por no disco; por enquanto tenho colaborações com pessoas que admiro e respeito muito.

De qual maneira você aplica o não ter fronteiras na sua vida?
No lado pessoal você deve romper com os costumes, vocês mesmo coloca seus limites; sua mentalidade deve ir mais além das fronteiras e lutas pelo que você quer, ao menos tentar. Por isso eu coloquei o disco assim.

Que planos você tem para 2014?
Estou completamente focada no que será a promoção do disco, e em abril começarei a tour pelo México; logo analisaremos aonde será o resto das apresentações e realizar uma nova tour. Por outro lado, possivelmente em junho sai um filme que fiz no ano passado que se chama Quiero Ser Fiel, com Valentino Lanús e Sandra Echeverría, onde faço uma amazona e sou uma das tentações do personagem principal da história. Entre meus propósitos está montar meu novo show, tenho que reunir minha banda e ver o que fica bem. Desejo ser mais disciplinada porque não gosto de fazer planos, sou muito impulsiva, mas tenho que planificar mais as coisas, continuar compondo. Os objetivos eu vou me dando pouco a pouco para ir cumprindo.

Quando não está de tour, o que você faz no seu tempo livre?
Gosto muito de ler, escutar música, me sentar para comer com minha família e meus amigos. Se tenho vontade, gosto de ir a uma festa; gosto de coisas mais íntimas.

Você está lendo algum livro agora?
Sim, O segredo de Eva; é um romance que me deixa muito intrigada. Gosto de ler coisas diferentes que te façam questionar ou que te deixem uma mensagem boa; não gosto de ler livros crus, eu leio para me sentir melhor e que me inspirem.

Nós sempre falamos de estilo, qual é o estilo de Dulce María?
Eu gosto da moda, mas devo por meu toque; não gosto de me casar com as tendências, se estou cômoda é o mais importante. Às vezes sou mais hippie e outras vezes roqueira, mas agora também estou experimentando uma onda mais glamour.

Você se considera uma mulher apaixonada?
Sim, sou muito apaixonada e idealista, mas aprendi a ser mais realista e objetiva; para lidar com o mundo você tem que aprender a ser um pouco assim, mas sem deixar seus sonhos e ilusões porque são os que lhe dão um motivo a sua vida para continuar com suas metas e paixões.

Qual é o sonho você não pode cumprir?
Sou insaciável (risos); sempre vou tendo diferentes metas, agora é continuar crescendo como cantora e autora; gosto de poder me expressar com as pessoas e ajudar em coisas de benefício como figura pública, espero poder fazer mais este ano.


Questão de Estilo

Nome: Dulce María Espinoza Saviñón

Data de nascimento: 6 de dezembro de 1985
Lugar de nascimento: Cidade do México
Trajetória musical: K.I.D.S (1999), Clase 406, RBD e solista
Álbuns de estúdio: Extranjera, Sin Froteras
Novelas: Mentir Para Vivir, Miss XV, Verano de Amor, Lola, Érase una vez, Rebelde, Clase 406, El juego de la vida, Primer amor a mil x hora, Locura de amor, DKDA Sueños de Juventud, Nunca te Olvidaré, Huracán, Retrato de Família, Alondra, El Vuelvo del Águila
Séries: Miss XV, Mujeres Asesinas, RBD: La Familia, La Energía de Sonric’slandia, El Club de Gaby, Plaza Sésamo

.:Créditos: Revista Estilo DF / DulceMaria.com.br (tradução)

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